Elaboração de materiais com gêneros orais na formação inicial: procedimentos para o trabalho com a oralidade na escola básica
DOI:
https://doi.org/10.53534/oralidad-es.v9a3Palabras clave:
Oralidade, gêneros orais, fala, formação docente, material didáticoResumen
Neste trabalho, apresentamos uma prática de formação docente, enfocando o eixo da oralidade como elemento essencial para a aprendizagem da Língua Portuguesa na escola básica. A partir da elaboração de uma oficina para estudantes de licenciaturas em Letras e Pedagogia, objetivamos discutir a sistematização de procedimentos, estratégias e conhecimentos atrelados à construção dos materiais relacionados a etapas de trabalho com oralidade na escola. Trazemos um referencial teórico conceitual que indica lacunas na discussão sobre o ensino da oralidade na formação docente, assim como reafirma a necessidade de abrir espaço para tal prática. Como resultados, apresentamos as etapas do ensino de gêneros orais, relacionando-as a tarefas que visam à apropriação de conhecimentos sobre a fala para o desenvolvimento de capacidades de linguagem de estudantes da escola básica.
Descargas
Citas
Alvim, V. T.; & Magalhães, T. G. (2019). Oralidade e ensino: sistematização das atividades de escuta na escola a partir dos resultados de uma pesquisa-ação. In: Magalhães, T. G.; & Ferreira, C. S. (Org.). Oralidade, formação docente e ensino de língua portuguesa. Araraquara, Letraria, pp.24-67. Disponível em: https://www.letraria.net/oralidade-formacao-docente/. Acesso em: fev. 2018.
Araújo, D. L.; Rafael, E. L.; & Amorim, K. V. (2016). Estudos Linguísticos e oralidade: uma visão do objeto de estudo e de ensino em cursos de Letras da Paraíba. In: Araújo, D. L.; & Silva, W. M. (Org.). Oralidade em foco: conceitos, descrição e experiências de ensino. Campinas, Pontes Editores, pp.49-62.
Baumgärtner, C. T. (2015). Grupo de estudos de Língua Portuguesa – GELP: uma experiência de formação continuada de professores com foco nos gêneros orais e ensino. In: Bueno, L.; & Costa-Hübes, T. C. (Org.). Gêneros orais no ensino. Campinas, Mercado de Letras, pp.91-116.
Bezerra, B. G. (2022). O gênero como ele é (e como não é). São Paulo, Parábola.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2018). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC/SEB. Recuperado em abr. 2023 de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Bueno, L.; Magalhães, T. G; & Barbosa, G. O. (29/10/2020). Oralidade em contexto acadêmico. Núcleo FALE UFJF. Recuperado em abr. 2023 de https://www.youtube.com/watch?v=wQK5TytnR3M&list=PLrqUDb3JwdkHxuSevKduyp-P8mhfG2Z84&index=2&t=3836s.
Cavalcante, C. T. V.; & Melo, M. C. B. (2007). Superando os obstáculos de avaliar a oralidade. In: Marcuschi, B.; & Suassuna, L. (Org.). Avaliação em Língua Portuguesa. Belo Horizonte: Autêntica, pp.75-94.
Costa-Hübes, T. C.; & Swiderski, R. M. S. (2015). Gêneros orais e ensino: uma experiência didática com notícia televisiva. In: Bueno, L.; & Costa-Hübes, T. C. (Org.). Gêneros orais no ensino. Campinas, Mercado de Letras, pp.139-168.
Costa-Maciel, D. A. G. da (2013). Oralidade e ensino: saberes necessários à prática docente. Recife: Ed. da Universidade de Pernambuco.
Del-Gaudio, S. M.; & Barroso, T. (2010). Práticas de oralidade na escola. In: Micarello, H. (Org.). Formação em Rede. (vol. 2). Juiz de Fora, FEME, pp.8-18.
Dionisio, A. P. (2007). Multimodalidade discursiva na atividade oral e escrita. In: Marcuschi, L. A; & Dionisio, A. P. Fala e escrita. Belo Horizonte, Autêntica, pp.177-198.
Lima, G.; Mariano, R. C. S.; & Xavier, W. P. (2021). Produção de material didático para o ensino do oral: desafios e possibilidades na formação inicial de professores. In: Magalhães, T. G.; Bueno, L.; & Costa-Maciel, D. A. G. (Org.). Oralidade e gêneros orais: experiências na formação docente. Campinas, Pontes Editores, pp.199-220.
Luna, E. A. A. (2017a). Pontos de vista de formadores sobre o ensino de textos orais: Por quê? O quê? Como? Leia Escola, v. 17, pp.20-31.
Luna, E. A. A. (2017b). Desafios de docentes universitários brasileiros sobre didática da oralidade na formação do professor de Português. Indagatio Didactica, v. 9, pp.81-96.
Marcuschi, L. A. (2010). Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10.ed. São Paulo, Cortez.
Nonato, S. (2019). Oralidade, ensino de língua portuguesa e formação do professor. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 19, n. 1, pp. 49-68. Recuperado em abr. 2023 de https://doi.org/10.1590/1984-6398201913577.
Pinton, F. M; Sternhorst, C.; & Barreto, T. (orgs). (2020). Glossário de gêneros e suportes textuais [recurso eletrônico]: Base Nacional Comum Curricular. Santa Maria, RS: UFSM, CAL, NEPELIN, 2020. Recuperado em abr. 2023 de https://drive.google.com/file/d/1Kxya-ud229Jznu5MPUT7SBLPlDw-iY8Q/view.
Schneider, L. J. (2019). Oralidade e ensino na formação de professores: resultados de um percurso formativo. In: Magalhães, T. G.; & Ferreira, C. S. (Org.). Oralidade, formação docente e ensino de Língua Portuguesa. Araraquara, Letraria, pp.121-139. Recuperado em abr. 2023 de https://www.letraria.net/oralidade-formacao-docente/.
Travaglia, Luiz Carlos et alii (jul./dez. 2017). Gêneros orais: caracterização e ensino. Olhares & Trilhas, Uberlândia, vol. 19, n. 2, pp.12-24.
Suassuna, L. (2006). Paradigmas de avaliação: uma visão panorâmica. In: Marcuschi, B.; & Suassuna, L. Avaliação em Língua Portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte, Autêntica, pp. 27-43.

Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Letícia Jovelina Storto, Tânia Guedes Magalhães, Débora Amorim Gomes da Costa-Maciel, Luzia Bueno

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones en esta revista, aceptan los siguientes términos:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).